(Vídeo) Luís Pedro Sousa desmonta queixa do Sporting e deixa Bruno Lage com resposta arrasadora

O jornalista Luís Pedro Sousa, chefe de redação do jornal Record, teceu duras críticas à queixa apresentada pelo Sporting contra o treinador do Benfica, Bruno Lage, no seguimento da Supertaça. Apesar das imagens televisivas terem captado o técnico encarnado a dirigir insultos ao árbitro Fábio Veríssimo, o comentador considera que a iniciativa leonina não tem fundamento sólido e está mais relacionada com a “guerra” de bastidores entre os dois clubes do que com a gravidade do ato em si.

 

Em declarações ao programa Record na Hora, Luís Pedro Sousa foi direto:

 

“Esta queixa do Sporting surge por causa da catadupa de queixas que o Benfica fez, e eu nem vou colocar aqui a questão de César Boaventura até porque é um terreno demasiado movediço para nos estarmos agora a meter. César Boaventura também fez até só para atrapalhar.”

 

O jornalista acredita que este episódio é apenas mais um reflexo do clima de tensão que frequentemente se segue a jogos grandes em Portugal. “É lamentável. Nós, como portugueses, não conseguimos disputar um dérbi ou clássico sem que a espuma desse jogo se prolongue durante semanas e semanas”, criticou, lamentando que as discussões extradesportivas acabem por dominar a atualidade.

 

Comparando as queixas recentes apresentadas por ambos os clubes, Luís Pedro Sousa foi claro em defender que a do Sporting carece de legitimidade.

 

“No caso da queixa do Sporting, há aqui uma diferença que me parece substancial. O Sporting não foi prejudicado pelos impropérios que Bruno Lage terá dito ao árbitro. Isto faz ainda menos sentido à tomada de posição do Sporting.”

 

O chefe de redação sublinhou ainda que, na final da Taça de Portugal, quando o Benfica apresentou queixa contra o Sporting, havia a alegação de que jogadores encarnados teriam sido diretamente visados por comportamentos adversários. No caso da Supertaça, segundo Luís Pedro Sousa, não existe qualquer jogador leonino identificado como vítima das palavras de Bruno Lage.

 

“Se o Sporting se sentiu prejudicado ou afrontado na final da Taça de Portugal, eu compreendo que agora tente pagar da mesma moeda, só que as coisas não são iguais… Aqui não há nenhum jogador do Sporting, que eu saiba, que seja vítima.”

 

Para o jornalista, esta situação ilustra como o futebol português continua refém de disputas paralelas aos jogos, onde a troca de queixas e acusações entre rivais prolonga polémicas e retira foco ao essencial — o espetáculo dentro das quatro linhas.

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