Anselmi aborda motivação, responde a Samu e energiza adeptos: “Não há que subestimar o portista”
Leia abaixo as declarações do treinador do FC Porto, o argentino Martín Anselmí, na antevisão ao duelo com o Vitória SC, que encerra a 23.ª jornada da Liga Portugal, na segunda-feira, às 20:15.
Antevisão: “O apoio dos adeptos é tremendo, na segunda-feira vamos ter um estádio cheio, temos falado com o pessoal do clube e há muita expectativa para voltar a casa contra um rival importante do futebol português. Tem bons jogadores e ainda está na Liga Conferência, vai ser difícil, mas é muito importante voltar a casa com a nossa gente”.
Sistema: “Se não me engano, o treinador rival também tem cinco jogos com a sua equipa, vem de três jogos sem sofrer golos e sem perder. Neste tempo deu para ver um padrão, tem diferentes formas de defender, momentos a defender alto, outros a defender baixo, também saltam na pressão, tenta ter a bola, jogar bem e ter muita gente por dentro para depois abrir nas alas e chegar à baliza adversária. Não podemos focar-nos nos lapsos, mas no trabalho que o treinador tem feito e preparar-nos em função do Vitória SC”.
Resultados até final da época decisivos para como os adeptos olham para o treinador: “Há que entender que o futebol é resultados, não preciso de ser eu a dizer, sabemos todos os treinadores. Mas não há que subestimar o portista, com essa pergunta entendo que estão a subestimar os adeptos que amanhã vêm encher o estádio. Porque há dois contextos completamente diferentes: por um lado somos o FC Porto e temos bem clara a responsabilidade de todos os jogos, que é ganhar, e como disse os resultados falam sempre mais alto em qualquer contexto. Por outro lado, também temos bem claro qual é o caminho e que FC Porto queremos construir, sabemos por onde onde vamos e isso não se define por uma temporada. Nós, além de competir em todos os jogos, fizemos isso em todos os jogos apesar dos resultados, temos bem clara o que queremos construir e por onde vamos. Isso constrói-se caminhando todos os dias, com tempo, e o adepto do FC Porto sabe isso. Por isso é que amanhã vai encher o estádio, sabe por onde vamos, o que quer ver e o que estamos a construir. Entendemos a obrigação de ganhar, mas também por onde queremos ir e é por aí que vamos, com tempo suficiente”.
Queixas de Samu: “Consigo entender. Vamos encontrar-nos no final vocês (jornalistas) e eu, ainda nos estamos a conhecer. Vão encontrar um treinador, líder de grupo, que neste espaço vai falar pouco do que passa dentro desta porta. Eu gosto que sejamos, todos os que fazemos o FC Porto, jogadores, equipa técnica, dirigentes, adeptos, todo o staff, uma grande família e eu creio que as coisas que acontecem dentro de qualquer família se resolvem dentro de portas e não de porta para fora. Vou sempre defender os meus jogadores, sempre. Da porta para dentro, falaremos das coisas que tenhamos de falar. Quando falamos das emoções, como depois do jogo com a Roma, sejam elas boas emoções ou más, são difíceis de controlar em qualquer situação da vida. É um bom desafio que temos, controlar as emoções. É diário, em qualquer situação da vida, temos que aprender a controlar para aprender a ser melhores e o Samu, nesse sentido, vai aprender a controlá-las e estou seguro que é um grande profissional, futebolista e companheiro. O que tínhamos de fazer já o fizemos e já viramos a página nesse sentido”
Publicar comentário