Atenção,”Samu e João Mendes são jogadores desemelhante, mas muito criativos”

Samu tem sido preponderante no Vitória de Guimarães e, diante do Estrela da Amadora, foi um dos homens do jogo. Álvaro Pacheco, que o orientou no Vizela, destaca-lhe a “resiliência”. “Tem uma capacidade física monstruosa. Foi, ao longo dos anos, aprimorando o conhecimento do jogo. É um treinador dentro de campo, um jogador técnico. Vi-lhe muitas capacidades, ele foi trabalhando e está um jogador fantástico. É muito inteligente, um médio muito resiliente e de trabalho. Focado no que tem de fazer para tornar-se melhor”, analisou o treinador em conversa com O JOGO.

O que Samu viveu no Vizela, Fafe e Espinho, defende Pacheco, foi “importante para o crescimento” do jogador, tornando-o “mais maduro”. “Dentro de campo, nada o perturba. Tem um conhecimento de jogo e confiança nas próprias capacidades. Está preparado para a alta competição”, reforça. Crente de que Samu poderá dar um salto ainda maior na carreira, o treinador vinca que o jogador está num clube “à sua dimensão”, mas que, sempre que sobe de patamar, “demonstra rendimento”. “É muito resiliente, só prova que está preparado”, completa.

Com a chegada de Luís Freire, o camisola 20 ficou, em algumas ocasiões, no banco. No entanto, mesmo quando não faz parte do onze, Samu não se deixa abater. “Não ser titular não mexe, de todo, com ele. O que ele viveu e as dificuldades pelas quais passou fizeram-lhe ganhar resiliência. Mesmo no momento em que não está a jogar, não se lamenta, mas trabalha para ter a oportunidade de demonstrar o que o treinador quer. É um jogador muito resiliente, trabalhador e, mesmo nestes períodos, não se agarra à desculpas. Agarra-se ao trabalho e é uma pessoa muito calma e que percebe que, se não está a jogar, tem de focar-se no trabalho. Foi isso que ele foi fazendo. Mesmo quando não joga, mantém-s

Quando não integra as opções iniciais de Luís Freire, Samu, que chegou esta temporada ao castelo e já disputou 41 jogos, com cinco golos e duas assistências, tem sido, em algumas ocasiões, rendido por João Mendes, que recuperou recentemente a titularidade, ainda que já tenham jogado em simultâneo. Álvaro Pacheco, que treinou os dois atletas em Guimarães na temporada passada, realça que são “diferentes, mas muito criativos”, cada um à sua maneira. “O Samu tem uma abrangência de jogo muito grande, mantém o encontro num ritmo sempre muito elevado, em alta intensidade. O João Mendes não joga com essa intensidade, mas a capacidade técnica e de decisão faz com que leve o jogo para outros campos. São dois jogadores fantásticos, permitem que se possa mexer no desafio de formas diferentes, graças às características que têm”, explicou o treinador, também com elogios para a “capacidade

“De formas diferentes, têm golo. O João Mendes faz golos impossíveis, de dificuldade técnica, porque tem capacidade e coragem de tomar decisões que às vezes ninguém tem. O Samu também tem muita chegada à área, rompe linhas, tem verticalidade e procura muito a bola no espaço, aparecendo em zonas de finalização e criando oportunidades”, completa Pacheco, notando que o ex-Vizela tem “subido os níveis nos remates certeiros ao longo da carreira”.

 

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