Benfica pagava milhões de IRC e cometeu fraude fiscal para poupar 64 mil euros? “A verdade é que poupou”
julgamento do Processo Saco Azul prossegue esta quinta-feira, no Campus de Justiça, com a inquirição de mais testemunhas. A primeira foi Maria Carvalho, Inspetora Tributária, que se debruçou sobre as alegadas faturas falsas que estão na base do esquema fraudulento entre a Benfica SAD e as empresas Questão Flexível e Capinvest.
“A minha intervenção prendeu-se com as faturas inexistentes. Neste processo, só intervim para apuramento da vantagem patrimonial, através da documentação que a PJ nos fez chegar”, começou por referir, antes de explicar os cálculos efetuados para aferir o IVA e IRC deduzido indevidamente”, apontou em Tribunal.
Através de videoconferência, a inspetora da Direção de Finanças do Porto explicou que houve um processo fraudulento que lesou o Estado em milhares de euros. No entanto, esta acabou por ser questionada por João Medeiros, um dos advogados que representa o Benfica, se faz sentido essa conclusão, tendo em conta os milhões de euros que os encarnados pagam à Autoridade Tributária.
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