Gabri Veiga livre para o Mundial: médio aguarda entendimento entre FC Porto e Al Ahli

Gabri Veiga despediu-se na segunda-feira do Al Ahli e vai agora aguardar pelo entendimento entre o FC Porto e o clube saudita antes de se mudar para a Invicta a tempo de participar no Mundial de Clubes. É esse o seu desejo, já transmitido aos responsáveis do emblema de Jedá, e foi nesse sentido que a federação espanhola de futebol recebeu uma comunicação a informar da indisponibilidade do médio para integrar a convocatória para o Europeu de sub-21, cujas datas coincidem com a prova que os portistas vão disputar. Gabri foi titular na tarde de segunda-feira no encontro com o Al Riyadh, da última jornada da liga saudita, tendo sido substituído aos 62’ sem esconder a emoção, e vai agora aguardar por um entendimento entre os clubes.

O FC Porto já apresentou uma oferta formal, mas que está abaixo das pretensões do Al Ahli que, ao que O JOGO apurou, não estão a facilitar as negociações, visto que pretendem recuperar o máximo possível dos 30 milhões de euros investidos no passe do jogador feito há dois anos. Os dragões contam com a vontade do médio – com quem já terá um acordo para um contrato até 2030 – e espera apresentar argumentos – como a inclusão de bónus por objetivos e a percentagem de uma futura venda – que convença os dirigentes árabes a vender bem abaixo dos 23 milhões de euros que pediram inicialmente. A boa relação que André Villas-Boas tem com Lee Congerton, diretor-desportivo do Al Ahli, também poderá ajudar ao desfecho pretendido.

A boa notícia, para já, como referimos, é a ausência de Gabri Veiga do Europeu de sub-21, que se disputa entre os dias 11 e 28 de junho, na Eslováquia, justificada pelo selecionador espanhol, Santi Denia. “Disputa-se uma nova competição, um inédito Mundial de Clubes e consideramos que somos vítimas do calendário. É um Europeu sub-21 muito importante em que não podes contar com os jogadores que queres, mas estamos encantados com os que estão. Não é uma data FIFA, os clubes não estão obrigados a libertar e o jogador também tem de querer vir. Jogadores que tinham a hipótese de estar nas opções, como o Gabri Veiga, que esteve quase todas as nossas concentrações, esteve no último Europeu de sub-21, mas recebemos uma notificação de um clube que não o deixou vir. É um exemplo claro de um jogador que podia vir, mas que as circunstâncias não o permitem”, referiu o técnico na segunda-feira.

Pela mesma razão, refira-se, Rui Jorge não chamou qualquer jogador do FC Porto para a seleção portuguesa da categoria.

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