João Moutinho: Uma maçã podre que é especial por ser tão saborosa
No passado dia oito de março, após o triunfo do “seu” SC Braga sobre o “seu” ex-clube, FC Porto, João Moutinho ouviu o seu treinador, Carlos Carvalhal, dizer sobre si: “Não é um caso de estudo, é um jogador que se preserva, que se cuida, que treina sempre muito bem, joga e treina nos limites e a consequência do seu talento mantém-se inalterável. Fez um jogo extraordinário.” Ao longo da sua carreira, Moutinho foi mais consistente do que o motor de um automóvel- por mais esforço que fizesse, nunca gripou.
Formação
Algarvio de gema e influenciado pela família (também com o futebol no sangue), João Moutinho iniciou o seu percurso como aspirante a futebolista no Portimonense, onde se manteve por três épocas até 1999, ano em que se mudou para a capital. Pouco antes, quando estava a disputar o Torneio da Pontinha, o jovem despertou o interesse dos olheiros do Sporting e foi para Alvalade realizar o percurso restante da sua formação.
Cedo se foi tornando numa das maiores promessas do futebol de formação leonino. Um percurso que terminou em beleza, quando em 2004/05, além de ter sido chamado (a meio da época) para a primeira equipa, contribuiu ativamente para a conquista do campeonato nacional de juniores, na equipa orientada por Paulo Bento.
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