Martim Fernandes na mira de gigantes mas FC Porto recusa até 80 milhões

Martim Fernandes não convive com um bom rescaldo do Mundial de Clubes, passou discreto por uma competição que teve um saldo desastroso para o clube, mas não há quem se possa salvar na hora dos julgamentos. O lateral foi totalista com o Palmeiras, fazendo parte do plano de três centrais, mas perdeu fulgor nos encontros seguintes, não conseguindo capitalizar quaisquer ganhos pessoais, tanto de estatuto para a nova época como de alvo apetecível no mercado, não obstante a sua ficha seja apreciada em muitos gabinetes de prospeção, que olham para os 19 anos e para o somatório de 37 jogos em 2024/25 que lhe permitiram a afirmação na equipa, mesmo num ano de registos um pouco malditos.

O defesa, pérola de longa data do clube, foi, ainda assim, rosto da polivalência exigida por Martín Anselmi ao encaixar no sistema tático de três centrais. Passou por ele, muitas vezes, esse esforço, o que também o valida dentro do bloco de notas de clubes como Nápoles e Bayer Leverkusen, havendo da parte dos germânicos uma urgência na contratação de um nome forte para o elenco, que seja capaz de suprir a partida de Frimpong para o Liverpool.

Com contrato válido até 2028, Martim Fernandes tem uma cláusula de 60 milhões e O JOGO sabe que está blindado e identificado pela cúpula como ativo a não hipotecar nesta fase, porque existe a crença de que crescerá muito mais e poderá render ofertas mais generosas do que na atualidade. Assim sendo, se Nápoles e Bayer Leverkusen forem além das sondagens e se lançarem fortemente pela aquisição, deverão ser remetidos à cláusula para lhes travar o apetite.

 

Despiste com ferimentos ligeiros

 

Ontem foi um dia infeliz para Martim Fernandes, envolvido num acidente de viação, ocorrido ao final da madrugada. Sem responsabilidades no despiste ocorrido, acabou por deslocar-se ao hospital de Santa Maria da Feira com ferimentos ligeiros, recolhendo prontamente a casa. A gozar férias, após ter estado com a equipa no Mundial de Clubes, o lateral-direito portista seguia num carro com mais dois ocupantes, embora não fosse o condutor do veículo sinistrado perto do nó da Feira, na autoestrada A1.

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